Vivemos um momento em que tudo está conectado. Fazendo uso das tecnologias WiFi, celular ou até mesmo Bluetooth, as máquinas passaram a se comunicar umas com as outras, tornando possível construir o denominado “smart environment”. Neste sentido, define-se como Internet das Coisas (IoT) a comunicação estabelecida entre máquinas e/ou “coisas” através da Internet. Como elementos-chave para seu funcionamento, estão os sensores e os demais dispositivos que tornam a comunicação entre as máquinas possível.
Quanto as suas funcionalidades, a IoT traz consigo a capacidade de tornar tudo ao nosso redor mais responsivo, ou seja, aumenta a capacidade das “coisas” ao nosso entorno nos trazerem respostas capazes de atender a determinadas demandas. Elas podem ainda nos trazer benefícios no tocante à produtividade, ao conforto, à praticidade e ao acesso rápido à informação. Em termos práticos, a utilização da IoT pode estar desde o monitoramento inteligente de nossa saúde (e.g. smart health) até o envio de alerta de alterações climáticas cujos efeitos impactariam nas plantações de um agricultor.
As expectativas quanto a sua utilização são sempre altas entre os executivos. Contudo, e segundo matéria publicada no site Mobile Time em 2018, 59% dos investimentos no setor ainda estão em estágio inicial no Brasil. Ainda assim, a Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC) aponta como ponto promissor para o crescimento dessas redes o processamento inteligente de dados. A associação defende ainda que os governos devem assegurar um aumento da segurança nos dispositivos que estão conectados para garantir a segurança da informação que está trafegando.
Além da segurança da informação, trabalhar com IoT traz consigo desafios complexos que dependem da fonte limitada de energia dos dispositivos que compõem a rede que, por sua vez, pode afetar a disponibilidade do sistema como um todo, da precisão, da interoperabilidade, da compatibilidade entre os sistemas e da mobilidade. Pesquisadores a todo momento buscam estratégias para mitigar os impactos causados pelos fatores citados acima a fim de tornar a IoT cada vez mais confiável para que sua utilização proporcione maior conforto, qualidade de vida e prosperidade à vida dos usuários da tecnologia.
Com os avanços cada vez mais evidentes nos estudos voltados em redes cuja finalidade é monitorar fenômenos (isto é, Redes de Sensores Sem Fio – RSSF), aplicações que visam otimizar sistemas em geral têm sido desenvolvidas e implantadas nas mais diversas áreas. Na agricultura isso não é diferente. A captação de fenômenos naturais e meteorológicos como luz, temperatura e umidade tem sido considerada para a criação de modelos de otimização a fim de prover maior produtividade e melhora na qualidade do que está sendo produzido.
Fazer uso de sensores, robôs e computação em nuvem tem se tornado cada vez mais frequente em ambientes agrícolas. Segundo matéria postada no Blog DocuSign, já existem casos de colheitas 100% automatizadas e casos de utilização de robôs que foram desenvolvidos com o propósito de remover as chamadas “ervas daninhas” das plantações.
No que se refere ao monitoramento das plantações e dos grandes criadouros, redes de sensores têm permitido o controle, a distância, de fatores como temperatura, umidade do solo e o nível de alimentação disponível para os animais, por exemplo. A utilização cada vez mais frequente dessas redes, nesse sentido, tem permitido a obtenção de recursos tanto para o controle e monitoramento como para a transmissão e o processamento dos dados através da aplicação de Big Data.
Automatizar processos dentro do ambiente agrário permite o maior controle das produções. A 4ª Revolução Industrial nesse ambiente chega para prover um melhor gerenciamento dos recursos e das produções, tanto na agricultura quanto na pecuária. O controle de dados coletados por dispositivos como sensores, por exemplo, poderá gerar dados históricos para embasar o desenvolvimento de pesquisa para melhoria da produtividade. Desse modo, verifica-se cada vez mais uma crescente tendência por parte dos agricultores e empresário do setor para a adesão de mecanismos inovadores que proporcionem cada vez mais lucro e qualidade às suas produções.
Desde 2017 a história da humanidade vem sendo marcada pelo surgimento de máquinas que se adaptam ao usuário. Contudo, estudos apontam que 2020 será o ano das tecnologias cognitivas. Nesse sentido, a computação cognitiva, que segundo uma matéria publicada em 2018 no site SoftwareOne é a simulação da inteligência humana por sistemas de computador, surge como uma das subáreas mais importantes da Inteligência Artificial na atualidade.
Seu principal objetivo é fazer com que as interações com software não sejam mais uma atividade complexa desempenhada apenas por especialistas, mas sim uma atividade que esteja ao alcance de todos os profissionais. Por outro lado, a utilização da computação cognitiva também vem para resolver problemas complexos sem interação humana. Recursos como processamento de linguagem natural e técnicas de mineração de dados podem ser utilizadas nesse aspecto.
Outro ponto promissor dessa tecnologia é a sua utilização para fins de tomada de decisão. Podendo ser aplicadas para diversos fins, nas mais distintas áreas de conhecimento, as tecnologias cognitivas vêm apresentando papel importante no processamento de orçamentos, na gestão de ordens de serviço, na aquisição de recursos, bem como no processo de recrutamento e seleção de colaboradores. No entanto, para sua utilização de forma eficaz, faz-se necessária uma análise prévia de onde aplicar as técnicas para que retornem resultados que promovam avanços dentro das organizações.
Portanto, com a utilização de tecnologias cognitivas serão visíveis os benefícios não só para empresas, mas também para clientes e stakeholders. Através desse recurso, será possível tornar os processos cada vez mais ágeis e promover uma maior difusão de conhecimento.
A indústria têxtil e de confecção é uma das maiores e mais lucrativas presentes na economia global. No contexto da Indústria 4.0, está cada vez mais antenada com formas diversificadas de produção, buscando otimizar o desenvolvimento de produtos mais aderentes às necessidades dos clientes, assim como digitalizando a cadeia de valor. Essas transformações trazem maior valor agregado durante todo o processo produtivo, tornando a Indústria 4.0 um meio estratégico para tomadas de decisões nos mais diversos níveis gerenciais e até operacionais.
Neste contexto, o conceito de Confecção 4.0 simplesmente abrange tecnologias presentes nas grandes áreas da Indústria 4.0 de forma aplicada à indústria têxtil em geral. Assim, abre-se um leque de possibilidades em processos de design de produtos, manufatura, inventário, distribuição, varejo e merchandising virtual.
Umas das mudanças percebidas pelo advento da Confecção 4.0 consiste na hibridização entre produção e serviços. Ou seja, se a indústria têxtil tradicionalmente colocava a manufatura como algo distante do serviço ao cliente, hoje em dia essa separação tem se tornado cada vez menor. Isso é possível graças à maior rapidez e à sustentabilidade dos processos de produção têxtil, inclusive aumentando a proximidade geográfica entre fábricas e clientes.
Desta maneira, a hibridização entre produção e serviço pode possibilitar um cenário como este, em um curto espaço de tempo: (i) o usuário desejar uma roupa para um evento que se aproxima; (ii) inserir dados sobre estilos e medidas em um software; (iii) este software, com o apoio técnicas de inteligência artificial e Big Data, analisar os dados inseridos pelo usuários com base em informações tais como tendências, lições aprendidas de vendas passadas, disponibilidade de material, dentre outros parâmetros, e propondo um conjunto de acordo com tais dados; (iv) uma plataforma 3D renderizar uma proposta de roupa com base nas medidas informadas pelo usuário e (v) robôs autônomos iniciam a produção da roupa desde já.
Além das inovações tecnológicas por si só, este cenário também proporciona mudanças na experiência do consumidor, uma vez que permite a individualização e personalização dos produtos, além de favorecer maior heterogeneidade de grupos de consumo. Sendo assim, a Confecção 4.0 se mostra como um campo fértil para o desenvolvimento de pesquisa e inovação.
A gente não sabe, mas nossa rotina é cheia de exemplos de softwares livres. Eles estão nas catracas do transporte público, na Wikipedia de pesquisa, no software de criptografia e nas bibliotecas de arquivos que podem ser utilizados livremente…
O movimento surgiu em 1983, quando Richard Stallman desenvolveu um software chamado GNU e fundou a Free Software Foundation. O objetivo principal é difundir conhecimento e existem requisitos para que uma aplicação possa ser classificada como “livre”. E vale destacar: não é a mesma coisa que Open Source!
Conversamos com Ricardo Brazileiro, Sérgio Amadeu da Silveira e Rodrigo Troian para entender muito desse universo e dessas comunidades. Então pluga o seu pen-drive Tails, dá o play e confira o #infocast 61!
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