SENAI-PE prepara espaço imersivo de pesquisa e inovação
O SENAI Pernambuco prepara mais um equipamento com objetivo de modernizar a indústria. Trata-se do PD&I Industrial, um ambiente de inovação que une pesquisa, negócios e desenvolvimento tecnológico para alavancar a inovação na indústria. O laboratório foi concebido para atuar em três grandes frentes: pesquisa e desenvolvimento, negócios e ecossistema de inovação.
Na área de pesquisa e desenvolvimento, o laboratório vai apoiar projetos inovadores voltados para Indústria 4.0, inteligência artificial, tecnologia geoespacial, gêmeos digitais (uma tecnologia que cria uma réplica virtual de um objeto, sistema ou processo do mundo real) e robótica cognitiva. Construído com o conceito de Laboratório Vivo, o espaço é flexível e se adapta às necessidades do portfólio de projetos, permitindo desde a criação e testagem de protótipos até o desenvolvimento de novos produtos e processos para a indústria.
Além de ser um espaço imersivo de aceleração de startups voltadas para desafios industriais, o laboratório vem para se posicionar como um hub de negócios. Uma das iniciativas em estudo é a criação de uma aceleradora espacial, com foco no uso de imagens de satélites e drones para aplicações na indústria. “O ambiente também será voltado para demonstradores, ou seja, projetos de inovação, onde o industrial ou cientista vai fazer uma simulação específica e entender ali o potencial daquela tecnologia”, explica o Gerente de pesquisador do Instituto SENAI de Inovação para Tecnologias da Informação e Comunicação (ISI-TICs), Ricardo Brazileiro.
O terceiro pilar está na promoção de um ecossistema de inovação, com a realização de eventos estratégicos, seminários, palestras e consultorias especializadas em transformação digital, digitalização e sistemas inteligentes.
NAS PAREDES
Inspirado no ecossistema regional e pensando nessa integração com a comunidade, o artista visual Shell. Osmo foi convidado para criar um painel para o espaço. O resultado foram elementos na fauna e flora da região fluvial conectados com a tecnologia. “A entrada tem os ovos, onde as ideias são trabalhadas e aqui no salão tem essa figura do pescador ao lado do personagem. São elementos que conversam com a fauna e a flora. Aí a gente une meio ambiente, tecnologia e ciência da habitação também porque é um espaço de tecnologia e de ideias. É algo que já venho trabalhando e deu match”, ressaltou.