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dez 22, 2021

Confira dicas do SENAI sobre pinturas de parede

Fim de ano, para muitas famílias, é sinônimo de reformas em casa e, nesse contexto, a pintura das paredes costuma ser uma das formas mais simples e rápidas de modificar os espaços. Para garantir ainda mais economia e evitar possíveis contratempos, o docente de Edificações do SENAI Pernambuco Mateus Correia elencou três dicas que podem ajudar nessa missão.

Faça um orçamento

O primeiro passo para elaborar um orçamento é saber exatamente qual serviço será executado no imóvel – em geral, a repintura é o serviço mais procurado por quem deseja apenas realizar uma manutenção no fim do ano. Com essa definição, o docente Mateus Correia explica que o ponto de partida para a elaboração do orçamento é a própria embalagem da tinta que será utilizada. “No rótulo constam todas as orientações necessárias, como o rendimento da tinta, como deve ser feita a diluição e os cuidados que devem existir na pré-pintura”, pontua.

Para saber o quanto de tinta será gasto, é importante calcular a área da superfície que receberá o produto. “Calcule parede por parede, some os resultados e exclua a área das portas e janelas dessas contas”, ensina Correia, pontuando que um latão de tinta de 18 litros é suficiente para cobrir uma área de até 500 m², considerando uma única demão. Em geral, são necessárias de duas a três demãos para a pintura adequada de uma parede.

Com relação ao tipo de tinta que será escolhido, é essencial prestar atenção no acabamento esperado para cada tipo de ambiente e o quanto se está disposto a gastar e, principalmente, se é uma parede interna ou externa, uma vez que as paredes externas necessitam de uma tinta específica para suportar o intemperismo. Considere ainda no seu orçamento outros itens que serão necessários para o serviço, como rolo de pintura, pincel, masseira de tinta, fita crepe, pano para limpeza, lixa, dentre outros.

Organize o ambiente

Antes de iniciar a pintura propriamente dita, é preciso também de organizar todo o ambiente para evitar prejuízos. Retire todos os móveis ou use uma lona para protegê-los de possíveis respingos. “Também é importante isolar o piso. Este procedimento vai facilitar a limpeza da cerâmica ou porcelanato e evitar retrabalhos”, alerta.

Prepare a superfície

O docente Mateus Correia explica que a superfície a ser pintada deve estar livre de qualquer umidade ou infiltração. Caso um desses problemas seja identificado, será necessário realizar um serviço prévio de impermeabilização – mais custoso e demorado. “É preciso retirar todo o reboco da área comprometida, fazer a correção da parede, revesti-la novamente e, só então, realizar a pintura”, ensina Correia.

Também é importante verificar se há algum pequeno reparo a ser feito na superfície. Caso seja identificada alguma parte solta, por exemplo, é possível corrigi-la com massa corrida, gesso ou argamassa, a depender da espessura desse cobrimento. A massa corrida deve ser aplicada em camadas de até 3 mm; se a espessura for superior a essa, é preciso utilizar gesso ou argamassa.

Por fim, é essencial garantir que a parede esteja livre de quaisquer partículas soltas. “Precisamos lixar a parede e, posteriormente, limpá-la com um pano úmido. O lixamento facilita a criação de pontos de aderência. Depois de limpa, aplique a tinta e espere quatro horas entre as demãos, para não prejudicar a secagem”, reforça. Se a parede for antiga e já tiver sido repintada outras vezes, utilize o fundo preparador de parede para preparar a superfície.

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